segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Valsa Paulistana

Mil lágrimas de chuva fina pelo ar
Num lento movimento
Peneirando o tempo
De um outro momento
No mesmo lugar
Nas páginas de um livro antigo que não li
Um sentimento do qual não me lembro
E jamais esqueci
Miragens nas retinas prismas do olhar
No cine da memória passa um filme em sépia
Que é cópia da história
Que me é familiar
Meu pai pegando um bonde na Praça da Sé
E um piano ao longe
Toca um choro bom de Nazaré
Começa a garoar
Agora é pra valer
O povo aperta o passo e abre o guarda-chuva
Pra se proteger
A alta do café
As moças do michê
Que os lampiões já começaram a se acender
É noite e tudo é noite
Nas águas do Tietê
E bate uma saudade do Mário de Andrade
E uma vontade inquieta de me comover
Fazer uma seresta como sói acontecer
Se a lua se derrama e a Valsa Paulistana
Vem me socorrer
Um banzo português
Às vezes na voz de um bandolim
E lembra uma guitarra e toca assim
Chorando quase um fado
Ai de mim!
Um gosto de canção napolitana
E a boemia urbana
Dança e reina soberana
Em cada botequim
Mil lágrimas de chuva fina pelo ar
Caindo na cidade neste fim de tarde
Conta-goteando um pranto milenar
E num momento súbito
Uma gargalhada me faz despertar
Enxugo os olhos acendo um cigarro
E atendo o celular

domingo, 3 de abril de 2011

Samba do grande amor - Chico

Tinha cá pra mim
Que agora sim
Eu vivia enfim
O grande amor
Mentira
Me atirei assim
De trampolim
Fui até o fim um amador
Passava um verão
A água e pão
Dava o meu quinhão
Pro grande amor
Mentira
Eu botava a mão
No fogo então
Com meu coração de fiador

Hoje eu tenho apenas
Uma pedra no meu peito
Exijo respeito
Não sou mais um sonhador
Chego a mudar de calçada
Quando aparece uma flor
E dou risada do grande amor
Mentira

Fui muito fiel
Comprei anel
Botei no papel
O grande amor
Mentira
Reservei hotel
Sarapatel
E lua de mel
Em Salvador
Fui rezar na Sé
Pra São José
Que eu levava fé
No grande amor
Mentira
Fiz promessa até
Pra Oxumaré
De subir a pé o Redentor

Hoje eu tenho apenas
Uma pedra no meu peito
Exijo respeito
Não sou mais um sonhador
Chego a mudar de calçada
Quando aparece uma flor
E dou risada do grande amor
Mentira

terça-feira, 29 de março de 2011

polipolar

As dores alheias podem parecer tragicômicas e superficiais ou tocar o âmago e autenticar sua identidade. A mais profunda dor é difícil de ser transmitida, ela vaga entre o sujeito e o "eu", é personalíssima. Mas as dores passageiras, mesmo que substanciais, são mais facilmente encaixadas, elásticas a outrem. Essas ainda têm saída, as pessoas se sujeitam a ler, a tentar compreender.

Tenho estado tão feliz que não reconheco dor alguma. Elas parecem, hoje, tragi-ridículas. Nem a minha própria dor eu tenho enxergado como verdadeira. O que passou é agora mais do que ontem, uma quase ficcão, um sentimento alienígena.

O eixo mudou o foco, a noite virou dia, as pálpebras se abriram para um novo amanhecer...

terça-feira, 1 de março de 2011

Lola

Sabia
Gosto de você chegar assim
Arrancando páginas dentro de mim
Desde o primeiro dia

Sabia
Me apagando filmes geniais
Rebobinando o século
Meus velhos carnavais
Minha melancolia

Sabia
Que você ia trazer seus instrumentos
E invadir minha cabeça
Onde um dia tocava uma orquestra
Pra companhia dançar

Sabia
Que ia acontecer você, um dia
E claro que já não me valeria nada
Tudo o que eu sabia
Um dia
A programacão do Carnaval de OLINDA:

Sexta...

19h30 | Apresentação dos 500 Batuqueiros de maracatu sob a regência de Naná Vasconcelos com a participação do grupo VozNagô.

20h50 | Orquestra do Maestro Duda com participação especial de Carlos Malta, Hermeto Pascoal, Claudionor Germano, Yamandú Costa e passistas da Escola Municipal de Frevo e do grupo Pé no Chão.

22h30 | Sob o Mesmo Céu – Mulheres do Brasil no Carnaval de Recife (show feminino com direção musical de Lenine e roteiro do poeta, escritor e compositor Bráulio Tavares. Participação de Céu, Elba Ramalho, Fernanda Takai, Isaar, Karina Buhr, Maria Gadú, Mariana Aydar, Marina Lima, Nena Queiroga, Roberta Sá e Zélia Duncan)

Sábado...

20h30 | Orquestra Popular do Recife e passistas do Balé Popular do Recife.

22h00 | Otto, com participação especial de Lirinha.

23h30 | Vanessa da Mata.

01h00 | Lenine.

Domingo...

21h00 | Antônio Nóbrega.

22h30 | Orquestra Popular da Bomba do Hemetério e passistas do Balé Popular do Recife.

00h00 | Marcelo D2.

02h00 | Nação Zumbi.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Janela da Alma

Paris, Texas

Improviso com Spok Frevo Orquestra




Pernambuco é diversidade rítmica, riqueza cultural.

Brega

Eu simplesmente não entendo porque as pessoas sofrem com questões tão rasas, elas precisam sofrer de algum mal. (Detalhe importante: me incluo nesta categoria: pessoas)
Eu resolvi sofrer por amor, por paixão. É meu sofrimento mais intenso, mais completo. Me entrego ao portador de minha chave mestra (brega no superlativo) sem segurar em corrimão. Vou, digo sim, me largo no chão por seus nãos. E, ai, se disser sim... o sofrimento perde encanto, vira paixão resolvida, apatia.
Conheci alguns meninos que me fizeram sentir essa dor. Joguei-me na mão dele ou daquele, só por um respingo de esperanca e emocão. Resolve-se com um sim e eterniza-se com um não. Simples, não?

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Tom Zé

Show do Tom Zé agora no Sesc Vila Mariana. Mais um pra lista...

Segue video de entrevista dele no Jo...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Roberta Sá e Chico - Mambembe

"Eu não sou promíscua. Mas sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro."
C. Lispector

É disso que eu falo:

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

o. montenegro

Mudei de tom pra ver se a coisa muda
Mas a melodia hoje não me ajuda
Ai meu Deus, valei
Meu São Jobim me acuda, que esse tom tá mal
E ainda que pese na tua balança
Aquela velha frase que quem corre alcança
Hoje eu vou de táxi, que correr cansa
E eu não tô legal

fácil assim.

Veja como se cura depressão:

Data:
01MAR

Saída:
23:05
SAO PAULO GRU, terminal 1

Chegada:
02:03
RECIFE

OLINDA, te quiero con limón!

mochila para curar a azia

Quando quiserem falar comigo, que comentem o blog. Desliguei meus telefones e vou lentamente sair das ferramentas sociais (nao considero blog ferramenta social, pelo contrario). Tou pensando em fugir daqui, rumo ao desconhecido. Volto depois do entrudo popular.

Nao me liguem, nao me mandem recados, nao me escrevam, nao lembrem de mim. Eu quero carregar todo o vazio de voces comigo. Eu vou marchar funebremente ate o apice do meu martirio. E depois volto com alguma historia heroica na bagagem, como fiz outras vezes. Quero quase morrer por ai, quero deixar o vento me levar. Me orgulhar de alguns cliches e enterrar a vidinha morna que nao combina comigo.

ps: so mudo de ideia se Ele interpelar.

Posso sofrer em paz?

As pessoas querem te tirar do enfado, do buraco. Elas te obrigam a sorrir e buscam a sua felicidade, para a delas. Eu não quero isso agora. Quero desaparecer como eu nunca quis antes. É isso.

The Velvet Underground and Nico - I'll Be Your Mirror ( with lyric inside )

junkie

Preciso de um veneno, de uma droga, de um uma foda, de uma adrenalina.

jacente

Eu sei que eu preciso sair deste inferno. Minhas postagens não estão passando de resmungos amargurados. É a crise fortalecida pela dos outros. Eu estou cética com relacão a tudo, o mundo, relacionamentos, família. Não acredito mais naquela felicidade plena. Não acredito em grande amor. Não estou esperando alguém e muito menos vou sair correndo contra o mundo e esconder o meu vazio em montanhas do Nepal.

Estou despejando aqui, como numa terapia, as insatisfacões e devaneios. E deixo claro que as vontades não são tão concretas quanto as inverdades.

Trintolescência

A crise dos trinta chegou para quem não edificou. Quando, aos quase 30, você vê que não mantém um relacionamento duradouro e sério, nem possui raízes profissionais, comeca a criticar a sociedade e querer mudar o mundo: sua trintolescência comecou. Você discorda do modo de vida dos amigos maduros, refuta padrões, mas sente falta de tudo isso contraditoriamente. Sente-se vazio e sai a buscar milhares de experiências bruscas como se tivesse deixado passar as oportunidades boas lá atrás. E toma culpa e depressão. Logo, o mais fácil é continuar fugindo e zoando. Até que seus 30 cheguem e você pague uma conta salgada. Emoldura-se e foca-se. OU NÃO.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Em busca de discípulos

Eu quero ser outra pessoa mais louca ainda. Me atirar ao primeiro devaneio sem ligar pra consequencia. Quando valores te controlam, é porque você assimilou eles. E não quero ter um preco. Quero me perder no mundo e quem sabe nunca mais voltar. Viver num mosteiro seria um pouco ridículo, mas o ostracismo me atrai. Viver cercada de montanhas, tendo que sobreviver de verdade, voltar alguns milênios na escala da conexão global. Respirar filosofia. Desconectar, deixar as influências afastadas.

Alguém, esses dias, me perguntou qual é meu objetivo, o que eu busco, respondi: viajar. Mas é mais que isso... é largar tudo. TUDO: família, amigos e bens pra trás. Pegar a estrada rumo ao nada, sem data pra voltar. Falta culhão e oportunidade. E algo mais... talvez eu precise de um homem ou mulher realmente capaz de tudo isso comigo. E assim, talvez eu não volte, se tudo der certo. Se der errado, eu fico por aí em qualquer beco, tomando qualquer destilado, escrevendo mais um livro de minhas 'porra-louquices'.

Não suporto soberba, falta de humildade. Admiro mendigos e monges. Mendigos, sujos ou não, são o reflexo da revolta com a nossa sociedade. Loucos, deprimidos, excluídos, não negam essa condicão. Não querem lutar uma batalha perdida, não precisam de aceitacão. Monges abdicaram da vida social para se dedicar ao conhecimento e reflexão.
Não quero ser mendiga, nem monge. Nem desperdicar todo o meu tempo em masturbacão. Mas a realidade me tira do sério, quero ser tão louca ou revoltada quanto eles e ainda adquirir conhecimento e aceitacão?

Eu não entendo porque PRECISO ser aceita por esses valores idiotas da sociedade. Ter e ter mais, trabalhar e produzir sua própria funcão social. Aceitar a hipocrisia. Manter uma estrutura sólida para viver.
Eu simplesmente não entendo como quase todo mundo conspira para que isso se mantenha. O que me resta é esperar que alguma forca milagrosa rebele mais um bendito.

sabor de pequi

Eu peco quando fico ausente de uma das coisas que mais gosto: escrever. Sobre qualquer assunto, sobre qualquer fase da minha vida, eu despejo os sentimentos e sinto-me.

Mas existe uma razão pela qual eu deixei estas publicacões de lado: medo de me expor demais ou de ferir. Talvez se mudasse meu perfil, escondesse a url com outro nome, evitasse comentar sobre quem sou eu, eu estaria me livrando do julgamento daqueles que me conhecem, mas também negaria o propósito inicial que seria a comunicacão indireta, mas explícita a todos os figurantes do meu complexo mundinho.

Apaguei muita coisa, joguei fora linhas, horas, memórias... tudo por egoísmo. É egoísmo, sim. É também uma certa insanidade traduzida em palavras que parecem ter algum sentido. Mas não tem, que fique bem claro. É loucura exposta, revolta estancada, minhas paixões fugazes e meus medos cultivados.

Numa época eu não tinha receio deles. E agora eu voltei a ser como era: que se exploda.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

sábado, 6 de fevereiro de 2010

É muito fácil dizer que o acaso seleciona quando, na verdade, os milhões de anos é que selecionam o acaso.

vagão

a genuína postagem nao precisa ser moderada, por favor, deixe-me ser livre.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Ambiente tecnológico ambiental, seja bemvindo

Eu achava que ter microconsciencia ambiental, não faria efeito, mas é um fator determinante para a massa definir um objetivo. Explico: corrigir (mesmo que com atitudes implícitas) modos de pensar ou "insignificâncias" naturais pode distrair o consumo e gera especulações "marketeiras", mas, sinceramente, é para o bem. Não digo que faça grande diferença, mas simplesmente causa ondas difíceis de compreender o alcance e que merecem respeito. Ter um objetivo já torna-se parte dele mesmo. Alcançar é verbo, a fé é que é substantivo muito bem definido.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

stuck inside

isso aqui é confidencial, é melhor não ser fragmento de uma memória indigesta. repito: não prossiga.

eu te odeio
eu te odeio
eu te amo
eu te odeio
eu te esqueci,
finalmente.

do que falseávamos mesmo?

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Boni era um personagem calado, sério e bastante consistente em suas ações. Para todos, era um homem que possuía grande talento, eles apostavam.

Bino era inteligente, mas havia dúvidas a respeito do seu caráter.

Boni passou a costurar seu destino como uma promessa. Bino não prometia nada, só deixava rastros.
Bino era, sim, um homem que necessitava de cuidados especiais, enquanto Boni não perfilava qualquer sinal de carência.

Semana passada, Boni repaginou o visual: moldura bem-feita combinada com a perfeita encarnação de um gentleman. Ainda no mesmo dia, Bino recusou-se a olhar pra Boni, pois via sua interface rasgada. Confundia-se com ela.

Bino não estava errado.
Boni tinha mais coisas pra cuidar, tinha que se preocupar com seu âmago, com a imagem que criara.

A vida fez com que Boni testasse suas promessas e que Bino reavaliasse sua ausência.

No fim, Boni não sustentou a verdade, como era esperado.
E Bino conseguiu rebater a imagem que sempre refutou de Boni, mas, ainda assim, caiu em contradição; esse era seu destino.

nihil

buscar inspiração para escrever é uma vergonha.

a escrita deve vir junto com a inspiração e discorrer sobre isso revela minha mesquinharia criativa e infértil ação.


mas eu luto, vamos lá.

até amanhã surge alguma ideia.

ou dúvidas...


até amanhã, eu chego lá.

beijos e bom dia.

terça-feira, 31 de março de 2009

terça-feira, 10 de março de 2009

cenizas de miércoles




A vida tem me ensinado a sair do palco e sentar-me na platéia para deixar de encenar e passar a observar toda a encenação. Também aprendi a viver numa orquestra em que cada integrante à sua maneira transpõe-se para aqueles compassos instantâneos e depois não passam de carne e osso. E não é fácil voltar a ser humano.
Capacidade para abstrair tudo? Não peça mais do que isso, só sei transcrever de forma absurda a complexa passagem para não afogar-me no meu próprio deságue.
Rabiscos seriam mais lógicos, sim, mas prefiro a maldita insanidade.
Fuga realizada com sucesso.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

era pra ser e não foi

veio a rebelião interna e mostrou o caminho de volta. parecia mais cadenciado...
era pra ser como sangue.
mas foi cirrus, quiçá, um profundo suspiro.
me lambeu a vertigem embora.
devorou-me com sutil ardileza, mas só responde, só responde.
mediu tudo com palavras contidas.
estragou um sorriso que, matematicamente ritmado, perdeu sua graça.
furtivo ou concentrado?
tímido, embora charmoso...
hoje, impecavelmente reticente.
e, sem dó, não foi.

sábado, 3 de janeiro de 2009

out of...

Parou um instante. Parecia estar positivamente esperando comentários ou perguntas, mas eu nada tinha a dizer. No entanto, sentia-me obrigada a fazer uma pergunta e esforcei-me por formular uma que fosse adequada. Não consegui. Eu me sentia estranhamente dormente. Não conseguia concentrar nem ordenar meus pensamentos. De fato eu sentia e sabia, sem sombra de dúvida, que era incapaz de pensar e no entanto eu sabia disso sem pensar, se é que isso era de todo possível.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Onírica

A tragédia de Nietzsche nos retrata uma visão onírica de conflito artístico, nos levando a crer que a antítese apolínea-dionísica é a clássica forma da tragédia. A idéia apolínea nos remete ao belo, à de harmonia das formas, e nos desafia com sua própria contradição da aparência perfeita, mistificada, oca. Enquanto a dionísica, nos dissolve e reduz à ingênua falácia do ideal superior (se sente Deus, tudo que vivia em sua imaginação, agora é o que percebe em si), é a desconstrução, a embriaguez.

Na verdade, a visão onírica repousa mais sobre a figura de Apolo, mas ainda pode ser alcançada através de uma reflexão sobre a filosofia de Dionísio: perceber o prazer como forma, como figura. Assim, transformamos a arte conceitual em realidade e vice-versa, ultrapassando os limites do poder idealista para transfigurar o conceito em matéria ou o homem em Deuses.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

deuterostômios

Que bonita é a questão bioecológica e lindo são os "infra" interesses constituídos na consciência de quem parece ter sido vendido ou comprado pela mídia ecologicamente correta.
A "picuinha" (se me compreendes) é que nenhum interesse é "infra" e nenhuma questão largamente discutida nesta ou em qualquer outra mídia esquiva-se do aspecto econômico.
O apagão de luz proposto para poupar nossa energia elétrica é supervalorizado como se fosse uma saída para os problemas tão enraizados em nossa necessidade de consumo.
Ter atitudes como esta não deveria minimizar nosso pesar, nem nos elevar a um status hipócrita de quem faz algo louvável. Infelizmente, para alguns é a salvação do seu mundinho.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Calígula e a censura no mundo

A liberação pela censura no Reuno Unido de um dos filmes mais polêmicos da história não interfere nos 30 anos em que esta pornochanchada ficou restrita. Agora só aguça a curiosidade de alguns que não a conheciam. O alcance digital atual nos oferece até conteúdos indisponíveis no mercado.
Por falar nisso, a censura da Internet na China é feita com base em quais parâmetros? É permitido acessar a suruba que é p2p? Porque se isto, for possível, não existe censura alguma. Qualquer conteúdo pode ser baixado no país que possui mais usuários de Internet no mundo, e, ainda, com as novas feramentas desenvolvidas por hackers para burlar o Great Firewall, Calígula e suas controvérsias têm sido honrados digitalmente.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Novos pecados

Não melindrarás.

-fragilidade exposta não cura ninguém, torna o mal piedoso de si mesmo e escarra a vaidade.

Não simularás eternidade

-porque tudo vai ser reposto um dia, infelizmente.

Não aquiescerás pecadinhos

-porque o diminutivo não desfigura a essência.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Uma dose de crueldade não faz mal?



Claro que não! Ainda mais quando é tão divertida!